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Comerciantes da praia de Amaralina falam sobre vendas durante durante o verão em meio à pandemia

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Trabalhadores relataram que apesar das dificuldades econômicas causadas pela Pandemia, é possível levar o pão de cada dia para casa.

Depois de uma volta rápida na orla de Amaralina a reportagem do Nordesteusou conseguiu  conversar com alguns dos vendedores ambulantes, barraqueiros e baianas de acarajé da região. O tema do bate-papo foi  como anda a vendagem nessa estação de muito calor, férias, e neste ano também, atípico, com o distanciamento social e quarentena ainda em vigor.

“Não está como era antigamente, mas tá dando pra levar. Graças a Deus tem dado pra levar o pão de cada dia pra casa. A gente tá aqui quase todos os dias. Depois da reforma que teve mudou bastante o movimento, melhorou mesmo. É daí pra melhor. A gente tá esperando a Pandemia passar pra que mais clientes venham experimentar o acarajé de Amaralina.”, disse Sueli Bispo, que há mais de trinta anos vende seus quitutes no Largo de Amaralina

De acordo com Sr. Hildebrando, antigo vendedor de caldo de cana de Amaralina, no começo da quarentena e do lockdown na cidade, ele e diversos comerciantes que ali trabalhavam enfrentaram dificuldade por conta do mínimo movimento e circulação de pessoas nas praias, mas agora com uma maior flexibilização da população, eles têm conseguido se estabelecer. “Logo no início os guardas não permitiam que as pessoas descessem para a praia e não tinha muito movimento por aqui, mas agora tá mais tranquilo, não estão mais tirando as pessoas da areia, então tá tudo tranquilo.”, diz o comerciante.

Matias Souza
Matias Souza
Jovem negro, periférico, soteropolitano e futuro Cientista Social. Vivendo o dilema entre ser um tanto anti-social e gostar de Sociais, mas desde o início da quarentena resolvi me desafiar mais na vida e cá estou eu, tentando. "Je suis ici" (eu estou aqui).

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