Após trabalhar como vendedora de picolé e auxiliar de montagem de móveis, jovem resolveu apostar nas redes sociais para atrair clientes para o seu novo negócio
Diante das dificuldades impostas pelo atual cenário do mercado de trabalho brasileiro, Taylane Bitencourt, de 23 anos, decidiu investir no comércio eletrônico como alternativa para o desemprego.
Por mais de um ano, os ônibus de Salvador fizeram parte da rotina da autônoma durante o exercício da profissão como vendedora de picolé. Além dos empecilhos financeiros, a jovem conta que conciliar a rotina de mãe solteira com o trabalho foram alguns dos desafios enfrentados durante a sua trajetória. “Mãe solteira, desempregada, cansada de dormir na fila do SINE (Sistema Nacional de Emprego). Teve uma vez que fui três dias consecutivos e nenhuma carta”, explica.
Hoje, Taylane é vendedora de calçados e alimentos. O processo de realização das vendas é feito através das redes sociais. Diante dos impactos econômicos provocados pela pandemia do novo coronavírus, ela aposta na inovação. “Venho sempre inovando, sempre buscando novidades, atendendo a grande necessidade de todos os públicos”, conta.
A empreendedora explica que algumas habilidades desempenhadas durante o trabalho como vendedora de picolé continuam acompanhando o exercício da sua profissão atual. “Cativar o cliente, ser atenciosa e paciente, estar sempre atenta às necessidades deles”, relata.