O mês de junho é tempo de celebrar um dos santos mais populares pelos baianos. Ao longo de treze dias, contador a partir do dia (1º), fiéis se reúnem em oração com a tradicional trezena de Antônio ou “Toinho”, como é carinhosamente chamado pelos seus devotos. Além da trezena, ao fim de cada noite é oferecido um copo de munguzá aos participantes, como reza a tradição.
Na casa de Maria Cosme, moradora da rua 11 de Novembro, na Santa Cruz, foi realizada a décima noite. Segundo ela, um presente ganhado em uma peregrinação a fez abrir as portas da sua residência para a comemoração:
“Estava em viagem a Bom Jesus da Lapa quando minha comadre me deu a imagem de Antônio grande. Aceitei e resolvi orar sempre no dia dele para agradecemos pelas coisas que ele faz por nós. Preparo um ambiente, faço um altar, decoro e cozinho o munguzá que não pode faltar”, comentou Maria, que faz o evento há mais de quatro anos.
Já no Vale das Pedrinhas, rua Antenor Costa Nuno, o jovem de 27 anos, Paulo Santos, afirma que se tornou fiel à Santo Antônio, após ter uma graça alcançada. Desde então, os agradecimentos se tornaram tradição?
“Tive um momento delicado na minha vida, muito difícil, totalmente sem saída, e minha fé em Antônio resolveu. Daí em diante, passei a rezar todos os anos, organizo de um ano para o outro, convido amigos e familiares e rezamos “, descreve.
O grande dia do “protetor dos pobres”, que tem fama de “santo casamenteiro”, é celebrado hoje, 13 de junho nas paróquias da comunidade.
Na paróquia São José de Amaralina a missa celebrativa aconteceu às 7 horas, no Santo André às 19 horas, já na paróquia Cristo Redentor, até o fechamento desta pauta não houve retorno.
Viva Toinho, Viva Santo Antônio!!!