“Como a arrochadeira tomou uma proporção muito grande de ser conhecida no país todo, a galera acha que eu vim da arrochadeira, mas eu vim do pagode, passei por cinco bandas. Mas foi o Kit Ilusão que me projetou como artista de fato para o Brasil. A volta para o pagode é aquela parada de voltar com a maturidade de saber o que está fazendo, de voltar para casa. Estou muito feliz e confiante. Me sinto muito maduro, musicalmente falando”, disse.
Vinny, que planeja lançar em breve um novo álbum feito para tocar nos paredões, elogiou os artistas da nova geração do pagode e cobrou uma maior valorização deles por parte dos artistas considerados como “referência”.
“Eu tenho máximo respeito à galera que faz o pagode de paredão, porque hoje é o que sustenta o pagode enquanto movimento. Eles não são valorizados por causa das letras, mas é o que eles podem fazer, o que eles podem entregar. Merecem todo o reconhecimento e respeito. A galera que está no topo do pagode precisa olhar para a galera dos paredões e se unir a eles. As bandas que são referência meio que sugam as ‘paradas’ dos paredões, mas não abraçam de fato a galera do paredão. Acho que é isso que precisa acontecer para fortalecer o movimento”, observou.
O cantor ainda ressaltou a importância das redes sociais para o movimento. “Hoje na música não sobressai só quem tem dinheiro, sobressai quem tem talento, tem uma música legal, e a rede social veio para ajudar nisso. É muito importante para ajudar a nós, artistas do pagode, que não temos o suporte que o sertanejo tem, por exemplo”, pontuou.
Assista ao programa Atitude deste sábado (9)
PLVuaP2SUczG5RHAw2W-Et-pGMIap81-EP
