O balaio, como era previsto, partiu da Olaria. Pescadores, representantes do povo de santo da região, além de simpatizantes e curiosos se juntaram ao cortejo rumo à praia. Sem o apoio do poder público e consequentemente sem recursos o evento não contou com a grande adesão de outrora. Resistência era a palavra chave entre os que lá estavam, apesar da falta de estrutura. Na praia um xirê, roda ou dança utilizada para evocação dos orixás, dava início ao momento sagrado da festa. O afoxé Bamboxé dava o ritmo. Se faltou apoio e sobrou descaso do governo e prefeitura, não faltou fé e reverência à rainha das águas. Nordeste de Amaralina é resistência. Odoyá, minha mãe.