A Universidade Católica do Salvador (Ucsal), acusada de ter demitido o professor Gilberto Romano após o profissional ter oficializado união homoafetiva, em outubro de 2016, passará por audiência de instrução, na próxima quarta-feira (29), na 25ª Vara do Trabalho, em Salvador.
Embora tenha sido readmitido em maio deste ano, por decisão judicial, o professor afirma, até o momento, não ter turmas para lecionar, assim como não dispor de crachá da universidade, adesivo de acesso ao estacionamento e ao sistema que permite visualizar contracheques.
Conforme Gilberto, a coordenação do curso de Direito e setor pessoal da universidade já foram contatados, mas nada foi feito para regularizar a situação. O professor acusa a universidade, ainda, de preconceito, já que ele está na cota de portador de necessidades especiais. Embora não esteja lecionando, o profissional segue recebendo salário “sem trabalhar”.