No último dia 1º de novembro a equipe de jornalismo do Nordesteusou (NES) foi surpreendida com o indignado relato de *Margareth Lopez, 32 anos. A dona de casa fez um desabafo após, segundo ela, ser destratada em um conhecido açougue da comunidade.
Confira na integra o desabafo:
No domingo por volta das 11 horas entrei no açougue. Deparei-me com a fila longa. Esperei minha vez. No decorrer meu telefone tocou. Atendi. A fila andava e eu acompanhava. O açougueiro/ atendente chamou as pessoas que se encontravam atrás de mim. Ignorou-me. Fui com toda sutileza, repreende-lo pelo ato.
Fui verbalmente agredida. Diversos insultos disparados. Ele esbravejava no ambiente atraindo olhares de todos. Entre um grito e outro, ele falava que eu estava ao telefone, se quisesse ser atendida que não usasse. Fiquei horrorizada. Ele gritava, berrava, fui humilhada, me sentir um lixo. Indignada procurei o gerente buscando uma resposta do desrespeito. Isso foi um ato de agressividade, mas o mesmo agiu ainda foi pior: debochou da minha religiosidade, proferindo frases como: “deixa pra lá benção”, “fique em paz”, “Não leve ao coração”, “Acabou. Deixa pra lá”. Em momento algum quis saber o que passei. Um vexame total. Descaso. Tantas pessoas em busca de um emprego e nos deparamos com esse desgaste”, descreve a dona de casa.