O governo de São Paulo pretende iniciar a vacinação contra a Covid-19 em 25 de janeiro. As quatro milhões de doses serão fornecidas pelo Instituto Butantan, em parceria com a chinesa SinoVac, que produz a CoronaVac. Profissionais de saúde, pessoas com 60 anos ou mais e grupos indígenas e quilombolas terão prioridade na primeira etapa, cuja aplicação da primeira dose será concluída em 1º de março.
A segunda dose acontece entre 15 de fevereiro e 22 de março, segundo Plano Estadual de Imunização contra o Coronavírus lançado nesta segunda-feira. A CoronaVac, bem como todos os outros imunizantes em desenvolvimento, não tem registro nem autorização emergencial na Agência Nacional de Vigilância Sanitária. O resultado da fase 3 com o índice de eficácia da CoronaVac deve ser divulgado na próxima semana.
Durante o lançamento do plano, o governador paulista João Doria (PSDB) destacou que a estratégia estadual não está dissociada do plano nacional. “Precisamos ser mais ágeis e, por isso, estamos nos antecipando. Somos todos a favor da vida e de todas as vacinas”, disse.
O governo de São Paulo pretende imunizar 9 milhões de pessoas, assegurando 18 milhões de doses. Na etapa inicial serão usadas 4 milhões de doses.“A vacina será gratuita para todos no sistema público de saúde do estado de São Paulo”, afirmou o governador.