O Coletiva Perifa vem quebrando paradigmas dentro do Nordeste de Amaralina. O grupo tem como objetivo levar serviços de arquitetura e urbanismo diretamente para as favelas e comunidades populares. Mariana Laert, uma das idealizadoras do projeto, explica que sua origem periférica deu um olhar único sobre a profissão de arquiteto e urbanista, destacando a importância de tornar esses serviços acessíveis a todos.
=”A Coletiva Perifa está mostrando que a arquitetura e o urbanismo não devem ser exclusividade dos mais ricos, mas sim uma ferramenta para melhorar a qualidade de vida em todas as comunidades, independentemente de sua renda”, ressalta Mariana.
De acordo com a arquiteta, a equipe trabalha para quantificar materiais, evitar desperdícios e economizar dinheiro, tornando o serviço mais acessível:
“Nosso objetivo é atender pessoas que desejam transformar suas residências ou estabelecimentos comerciais, acrescentando valor, promovendo bem-estar e encontrando soluções acessíveis às suas necessidades, com valores que se ajustem ao seu orçamento”.
O grupo atende associações comunitárias, organizações da sociedade civil e movimentos sociais, através de projetos e editais da área.
“Pautamos nosso compromisso na sustentabilidade e adotamos alguns objetivos de desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU como princípios orientadores para o nosso negócio”, explica.
“Acreditamos na capacidade de promover melhorias habitacionais e urbanas de forma coletiva. Assim, planejamos estimular a participação da comunidade em iniciativas participativas, introduzindo novas ideias para tornar os serviços de arquitetura e urbanismo mais acessíveis e populares”, conclui Mariana.
