O cordelista, poeta e professor de literatura Elton Magalhães, morreu aos 39 anos, após um acidente envolvendo uma motocicleta na tarde de segunda-feira (9), na BA-233, em trecho de Itaberaba, na região na Chapada Diamantina.
Segundo a Polícia Civil, o acidente aconteceu depois que Elton Magalhães perdeu o controle da direção do veículo no quilômetro 2 da rodovia. O artista foi socorrido e encaminhado ao Hospital Regional Piemont do Paraguaçu, mas não resistiu aos ferimentos.
As causas do acidente são investigadas na 1ª Delegacia Territorial de Itaberaba.
Elton Magalhães atuava como professor de Língua Portuguesa do Instituto Federal Baiano (IF Baiano), do Campus Itaberaba. Por meio de nota de pesar, a instituição de ensino lamentou o acidente e decretou luto de três dias.
Também por causa da morte do professor, a instituição suspendeu as atividades acadêmicas e administrativas no campus Itaberaba nesta terça-feira (10).
“Neste momento de dor, o IF Baiano manifesta solidariedade e presta condolências à família, aos colegas, amigos e a toda comunidade da qual o professor Elton fazia parte”, disse em nota.
Através das redes sociais do prefeito Ricardo Mascarenhas, a Prefeitura de Itaberaba também lamentou a morte de Elton Magalhães e elogiou a atuação do professor no IF Baiano.
“Foi um incansável defensor da cultura local, contribuindo de forma significativa para o enriquecimento cultural de Itaberaba, especialmente durante a nossa gestão. Sua partida deixa um vazio imenso em nossa comunidade”, afirmou a gestão municipal.
O sepultamento do corpo do cordelista acontecerá nesta terça-feira, no cemitério Jardim da Saudade, no bairro de Brotas, em Salvador.
Elton Magalhães era poeta-cordelista, mestre em Literatura pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), professor da Universidade Católica de Salvador (UCSal) e do Instituto Federal Baiano (IF Baiano). É autor do livro “2014: O ano da Copa no país do futebol”, de folhetos de cordel sobre temas variados como homofobia, escolas literárias, um encontro com o roqueiro Raul Seixas e o próprio futebol, com um cordel que conta a história do Esporte Clube Bahia.