Familiares, amigos e moradores do Complexo do Nordeste de Amaralina se despediram de Dona Maria ao som de palmas, orações e cantos. O cortejo seguiu em silêncio cortado apenas pelo choro contido de quem ainda tenta entender como uma vida pode ser interrompida assim, dentro de casa, sem aviso, sem sentido.
Dona Maria não teve tempo de se proteger, de reagir, de se despedir. E hoje, o que se vê aqui não é só um adeus. É revolta, é indignação, é o peso de mais uma vida arrancada pela violência.