No Nordeste de Amaralina, o pão francês da Gilzan Delicatessen já era campeão no paladar e na memória de quem cresce, trabalha e vive no bairro. A vitória no concurso estadual “Melhor Pão Francês da Bahia 2025”, promovido pelo Sebrae, apenas oficializou o que os moradores sempre souberam: ali não se vende apenas pão, mas também tradição, identidade e afeto.
O concurso aconteceu no dia 28 de agosto e reuniu 1.250 padarias de 87 municípios, avaliando quase 4 mil pães de acordo com normas da ABNT, seguindo critérios de sabor, textura, crocância e aparência. No meio dessa disputa, foi o pão francês do Nordeste de Amaralina que brilhou mais forte, colocando a padaria e o bairro em destaque no cenário baiano.
Cléber Luiz, padeiro da Gilzan Delicatessen, enfatiza que o sucesso do pão francês campeão está na dedicação e no amor pelo ofício:
“O segredo do nosso pão é o cuidado diário, a qualidade com que fazemos cada fornada e a disciplina em todos os processos. Esse trabalho contínuo nos permitiu conquistar o título de melhor pão francês de Salvador e da Bahia. É uma vitória que compartilho com a comunidade do Nordeste de Amaralina e com nossos clientes fiéis.”
O pão francês é o carro-chefe da padaria, com produção diária que já ultrapassa 5 mil unidades, mas outras variedades — como pão de milho, pão de leite e pães especiais — também têm seu espaço no cardápio. Com 25 anos de experiência, Cléber resume sua trajetória como uma longa história de dedicação e aprendizado em diversas padarias da Bahia antes de chegar à Gilzan Delicatessen.
Carlos, gerente da Gilzan Delicatessen, destaca a importância da equipe e da conexão com a comunidade:
“Quero agradecer à dona Rose e ao senhor Técio, a todos os funcionários e à comunidade do Nordeste de Amaralina. Essa vitória é de todos nós. Nosso pão já tinha reconhecimento aqui no bairro, e agora conquistamos clientes de diferentes partes da cidade, mostrando que dedicação e qualidade sempre valem a pena.”
Entre os clientes fiéis, Dona Janira Cerqueira, 63 anos, não é moradora do bairro, mas já se rendeu ao sabor do pão da Gilzan Delicatessen:
“Minha irmã, que mora aqui no Nordeste de Amaralina, foi quem me apresentou o pão da Gilzan. Desde então, sempre que a visito faço questão de passar na padaria. Quando retorno para Serra Dourada, no interior da Bahia, levo bastante pão para minha família e amigas de lá. Vale a pena a distância.”
Mais do que um troféu, a vitória da Gilzan Delicatessen consagra um modo de fazer pão que mistura tradição, cuidado e pertencimento. No forno do Nordeste de Amaralina, cada pão carrega também uma história e, por isso, cada mordida é memória viva de um bairro que se orgulha de ser, mais uma vez, referência para toda a Bahia.
