O aumento do número de animais abandonados nas ruas da comunidade tem sido alarmante e causa grande preocupação, tanto para a segurança de todos quanto para o bem-estar desses animais.
Os animais vivem um cenário de abandono, sofrimento, maus-tratos, ferimentos, falta de alimentação e a ausência de um lar digno, realidade que está cada vez mais presente.
A equipe do NES foi até as ruas para saber da população sobre a situação:
“Eu acho errado, porque isso tem que ser crime, porque a pessoa não pode abandonar nem cachorro e nem gato porque agora é cadeia, eu vejo direto na televisão sobre isso“ relata Roberto, morador.
Abandono de animais é crime.
De acordo com a Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98), abandonar ou maltratar animais é proibido. A pena pode chegar a 5 anos de prisão, multa e proibição da guarda, conforme a Lei Sansão (Lei 14.064/20), que reforça a proteção a cães e gatos.
Além do sofrimento dos bichinhos, o abandono também traz riscos à saúde pública. Animais de rua podem transmitir doenças como raiva, leptospirose, leishmaniose, sarna e verminoses.
O Médico Veterinário, Marcelo Silva, morador do bairro, acrescenta e orienta sobre o cenário:
“A posse responsável dos animais domésticos como os cães e gatos se faz necessária para proporcionar aos pets saúde e longevidade. Por isso, a necessidade de acompanhamento veterinário para avaliar a saúde, orientar sobre os cuidados necessários e iniciar protocolos de vacinações e vermifugações.
Em Salvador temos o Hospital Público Veterinário para atendimento veterinário, além dos Hospitais Escolas e Clínicas veterinárias particulares para realização de atendimentos, exames, cirurgias.
Os abrigos que são mantidos por ongs ou voluntários sofrem com a superlotação e limitações financeiras e estruturais para dar suporte a grande demanda.”
Proteger seu pet, oferecer cuidados adequados, e acima de tudo, amor, é garantir saúde e bem-estar para ele e para toda a comunidade.
