Cheio de personalidade e beleza, Caio Soares de Brito transborda simpatia por onde passa.
Sua experiência com a música se iniciou ainda 2011, numa apresentação religiosa no Complexo Nordeste de Amaralina. Foi ali que o pequeno Caio Soares foi seduzido pela arte. O fato levou o garoto a comentar com seus familiares sobre o interesse pela música o que levou seu pai, Sr. Elinaldo a fazer sua inscrição num projeto musical do bairro. Assim, Caio iniciou no grupo “Estrelas músicas”, sediado primeiramente na Amaralina, mas que logo se mudou para o Colégio Carlos Santana I.
Deste então, Caio vem conquistando seus espaços, primeiro na Orquestra Castro Alves onde passou dois anos e hoje na Orquestra juvenil na qual está há cinco, ambas do grupo Neojiba. Além disso, o jovem atua como monitor do núcleo de violoncello, sediado na Universidade Católica de Salvador (UCSAL) ministrando aula de Cello.
” A música tem um poder de levar você aonde você imaginar e sonhar . Acho que hoje fui a lugares que sonhei e também que nem imaginava porque trabalhei (trabalho) nisso. Tenho a certeza de que será possível fazer. Assim, mostrando para os demais e as próximas gerações, que sonhem alto também e batalhem por isso “, conta o jovem .
A música permitiu que o violoncelista viajasse para Europa, conhecendo países como: Suíça, França e Itália. Isso antes dele completar 18 anos, coisa incomum para um jovem negro e periférico.
“Como artista negro e periférico, vejo que muitos artistas ainda são resgatados dos adventos negativos da vida por projetos sociais, então minha meta é fazer o melhor, para futuramente ser referência mostrando as possibilidades, porque sim é possível conquistar grandes sonhos e carreiras. É sobre construir pontes “, enfatiza Caio.