A Lei 15.100, de 2025, sancionada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, restringe a utilização, por estudantes, de aparelhos eletrônicos portáteis pessoais nos estabelecimentos públicos e privados de ensino da educação básica.
Esse assunto se tornou alvo de discussão entre pais, a comunidade escolar e ganhou destaque nas redes sociais nos últimos dias. Pensando nisso, a equipe do NES ouviu a comunidade para saber a opinião das pessoas sobre o tema.
Cristina Silva, 38 anos, mãe de filhos de 10, 15 e 16 anos, não aprova a nova lei. “Como mãe, fico preocupada. Quero, a todo momento, tentar acompanhar a rotina deles. O mundo é violento; preciso de um contato rápido e imediato com cada um. Então, o celular facilita”, diz a moradora da Chapada do Rio Vermelho.
Beatriz Silva, moradora da Santa Cruz, acredita que o problema vai além da sala de aula. “Eu compreendo a proibição, porém vejo algo muito maior. Acredito que essa restrição deve ser corrigida pela família, estabelecendo limites e orientando o modo de uso dos aplicativos. Tudo é válido, porém precisamos nos educar em tudo que é oferecido pela sociedade”, diz a gestora da escola Alecrim, localizada na Santa Cruz, que oferece o ensino fundamental 1 e 2.
O estudante João Gabriel Pereira Silva, de 16 anos, acredita que a medida precisa ser flexível. “Devemos sempre pensar na liberdade. Sou a favor do uso consciente, pois sabemos que não estamos em um ambiente de lazer, mas sim de compromisso com o nosso futuro. O uso exagerado acaba tirando o foco, prejudicando o aprendizado e até comprometendo nossa saúde mental”, diz o estudante do primeiro ano do colégio estadual Manoel Devoto.