Durante a coletiva de imprensa do Festival Negritudes Globo 2025, artistas ressaltaram o impacto do evento na valorização da cultura negra e na ampliação do debate sobre representatividade e identidade.
Legitimidade e ancestralidade em foco
A atual Deusa do Ébano do Ilê Aiyê, Lorena Xavier, falou com firmeza e emoção sobre a importância de multiplicar iniciativas como o festival:
“Me sinto feliz e contemplada, mas ainda mais quando conseguimos multiplicar eventos como este. Não basta apenas ocupar os espaços, é preciso entender a legitimidade da nossa presença. É descobrir quem você é, de onde veio e para onde vai.”
A cantora e compositora Melly também deixou um recado direto, reforçando a importância de mais espaços de protagonismo:

“Esse evento é só uma pequena parte do que precisa ser feito. A gente merece muito mais. Durante muito tempo nos foi negado esse lugar de protagonismo.”
A força da troca e da representatividade
Em sua estreia no palco do festival, a jornalista Luana Souza destacou o caráter coletivo e afetivo do evento:
“É a minha primeira vez aqui e já me marcou profundamente. O Festival Negritudes é um espaço de troca, onde a gente celebra o direito de contar nossas próprias histórias e de ampliar o alcance das produções negras no audiovisual.”
As falas reforçam o compromisso do festival com a reparação histórica, a ampliação dos espaços de fala e a valorização da cultura negra como pilar essencial da identidade brasileira.
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