A Polícia Federal (PF) encontrou provas de que houve atos de corrupção praticados por integrantes da Delegacia de Homicídios da Capital (DH) do Rio de Janeiro, que é responsável pela investigação dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, há mais de um ano.
De acordo com reportagem do UOL, os atos de corrupção na delegacia impediram o esclarecimento da autoria de assassinatos que envolvem milicianos do “Escritório do Crime” e integrantes da máfia do jogo do bicho no RJ.
A informação foi confirmada por duas fontes ligadas ao inquérito da PF que investiga se houve obstrução à investigação sobre as mortes de Marielle e Anderson.
Ao menos dois delegados estariam na folha de pagamento do chamado “Escritório do Crime”. A propina era paga na própria delegacia, localizada na Barra da Tijuca.
Depois da conclusão do Caso Marielle, a equipe da PF vai focar no desbaratamento da relação promíscua que une integrantes do crime organizado e agentes da segurança pública do estado.