Brasileiros usam PIX como ferramenta de paquera; BC orienta uso de chave aleatória

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Os 100 caracteres de descrição de uma transferência via PIX ganhou uma nova funcionalidade para alguns brasileiros: a paquera. Um exemplo da adaptação aconteceu coma Vanessa, conforme reportagem do Fantástico, neste domingo (7). O Banco Central (BC), no entanto, recomenda cuidado da disposição dos dados pessoais.

Vanessa estava no trabalho quando, do nada, recebeu um PIX de R$ 100. “Eu abri a mensagem né para ver quem que quem que tinha transferido para mim. Era o amigo de um amigo. Já estava rolando um clima”, contou à reportagem.

A mensagem dizia: ‘Esse valor é a porcentagem probabilidade da gente se ver hoje’. E deu certo! O primeiro encontro aconteceu no sábado (6).

Para transações com pessoas desconhecidas, o BC recomenda a criação de uma chave aleatória, que a pessoa pode gerar por meio do aplicativo da instituição financeira na qual possui o cadastro da chave principal. Segundo a instituição de controle, desse jeito, a pessoa evita expor os dados pessoais como e-mail, número de celular e CPF.

Outro relato foi divulgado pelo site BP Money. Segundo Matheus Siqueira, de 21, uma garota teria usado o Pix para mandar mensagens para o ex-namorado – primo de Matheus -, depois que ele a bloqueou nas redes redes sociais e outros meios de comunicação.

O motivo do bloqueio teria sido a descoberta de uma traição, e as mensagens, enviadas em anexo a diversas transferências de R$ 0,01, seriam pedidos de desculpas. Na publicação, o internauta pedia ajuda aos seus seguidores para saber se é possível bloquear alguém no Pix.

Segundo o BC o sistema de pagamentos instantâneos não possui a opção de bloqueio de pagadores específicos por parte dos usuários.

“O que o usuário pode fazer é configurar o aplicativo da instituição na qual mantém a conta para não receber a notificação do pagamento. Mas o pagamento em si não é bloqueável de regra”, informou o BC por meio de sua assessoria de imprensa.

Redação NES
Redação NES
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