No carnaval do Nordeste a diversidade é a palavra chave. Seja de ritmos, estilos e, sobretudo, nos alimentos e bebidas. Tem opção para todos os gostos. Cerveja, refrigerante, batidas, sucos, geladinho alcoólico, espetinhos, acarajé, abará temperado salgados, pizza, aipim com carne do sol, caldinhos, hamburgueria gourmet, yakissoba e por aí vai. Ah, não podemos esquecer da comidas ditas “pesadas”: a feijoada, o sarapatel e rabada também são encontradas com facilidade ao longo do circuito.
A criatividade na montagem da “barraca” é um capítulo a parte. A comunidade capricha na decoração!Vanessa, moradora do Rua do Norte, comercializa ao longo do ano seus salgados. No carnaval encontrou a oportunidade de dar uma incrementada na renda. Com a ajuda da mãe montou na porta de casa sua barraca. Lá se acha de tudo: desde purê de aipim com carne do sol (frita na hora) à sarapatel e pasteis nos mais diversos sabores. Tem também os geladinhos gourmet e alcoólicos. “A vendagem está sendo boa. Não à altura das minhas expectativas, mas tá legal”, diz a moça.A mesma ideia teve Zélia, mais conhecida como “biônica”, também moradora do bairro. Zélia conta que era frequentadora assídua d o circuito dito tradicional.
Até que um dia veio a ideia, como ela conta: “Decidi que não queria mais ir para Ondina curtir e gastar dinheiro. Decidi que queria ficar no Nordeste”, conta. “Biônica” decidiu montar então sua barraca de bebidas. Nevada, coquetel, capeta, e roska são as opções oferecidas por ela. E a especialidade? Ela responde: “O que o pessoal mais procura é a nevada. Só não posso dizer o segredo… Você já viu dizer o segredo? Aí eu perco minha clientela”, despista.
