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Perdeu a sua caderneta de vacinação? Dez perguntas e respostas sobre o que fazer

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Com a ampliação da vacinação contra a Covid-19 para idosos em geral — o Rio, por exemplo, inicia a aplicação a partir de amanhã — muitas pessoas se questionam se será possível se imunizar contra o coronavírus sem ter a caderneta de vacinação.

E, felizmente, a resposta é sim! O ideal é ter este documento para saber o histórico vacinal de cada um na família. No entanto, não ter a carteirinha de vacinação não será um impeditivo para se imunizar contra a Covid-19 ou qualquer outra doença. Basta ir ao posto de saúde e tomar as doses que serão disponibilizadas.

— Para quem perdeu a carteirinha de vacinação, a orientação é procurar a unidade de saúde onde recebeu as vacinas para resgatar o histórico de imunização e fazer a segunda via — orienta Ana Helena Figueiredo, infectologista da Iron.

Isso é possível porque nos últimos anos ocorreu uma informatização das unidades básicas de saúde, o que possibilita, por exemplo, o cadastro de doses aplicadas junto com o nome da pessoa que recebeu a vacina.

— Antes da informatização do sistema de saúde, o controle de doses não era nominal (André tomou a vacina “A”), era contabilizado apenas quantas doses de tal vacina foram aplicadas por aquela unidade. Então não se sabia em quem era aplicado — explica Flávia Bravo, pediatra e diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

‘Não existe overdose de vacina’, explica médica

Outra forma de acompanhar o histórico vacinal é por meio do aplicativo Conecte SUS. Para quem já é cadastrado, é possível saber quais vacinas já foram tomadas e quando é necessário voltar à unidade de saúde para tomar as doses que faltam. Para isso, é preciso fazer o cadastro no app e pedir aos agentes de saúde que as informações sejam inseridas lá.

Para quem tem dúvidas se já tomou ou não alguma vacina, a recomendação é receber o imunizante de acordo com o indicado para cada faixa etária.

— Não existe overdose de vacina. Mesmo que você tome mais doses daquela vacina que o recomendado, ela não vai fazer mal. Na verdade, vai funcionar como um reforço, aumentar ainda mais a sua proteção, mas sem te trazer prejuízo nenhum — afirma Flavia.

De acordo com a médica, a vacina da hepatite B, por exemplo, entrou no calendário vacinal infantil na década de 1990. Se o adulto de hoje não participou de nenhuma campanha de vacinação contra esta doença, ele provavelmente não está imune e deve ser vacinado.

O calendário de vacinação para 2021 se mantém igual ao do ano passado, com exceção das vacinas sazonais, como a da Covid-19, que são inseridas conforme as campanhas vacinais.

Fonte: Jornal Extra

Redação NES
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