O Afro Fashion Day (AFD) anunciou novidades para sua 11ª edição. O evento, considerado o maior encontro de moda negra do Brasil, voltará a ser realizado no Largo do Terreiro de Jesus, no Pelourinho, no dia 1º de novembro – abrindo oficialmente as celebrações do Salvador Capital Afro, movimento com programação durante o mês em que se celebra o Dia da Consciência Negra na capital baiana. O espaço histórico, que já foi palco de edições marcantes do projeto, volta a receber o desfile em grande estilo, celebrando a beleza, a diversidade e o empoderamento.
Na última quinta-feira (16), o AFD realizou a seletiva de modelos agenciados, no Shopping Barra. A etapa reuniu 317 modelos, representantes de 10 agências diferentes, evidenciando a pluralidade que é marca registrada do evento. Entre os candidatos, havia modelos gordos, cadeirantes e pessoas de diferentes perfis, reafirmando o compromisso do projeto com a inclusão e a representatividade.
A Seletiva de Modelos Agenciados se soma às etapas realizadas com candidatos não agenciados, que mobilizou nesta edição mais de 300 pessoas em seleções realizadas no Aeroporto Internacional de Salvador e na Casa Vale do Dendê, no Pelourinho. Deste número, 40 foram para a final na última terça-feira (14), quando 10 nomes foram escolhidos por um time de jurados (Alana Estrela, Awalla Brasil, Daniel Morais, Dricca Bispo, Felipe Vicente da Cruz, Lux Oliveira, Marcele Carvalho, Orlando Henrique dos Reis, Samanta Kely Cardoso e Taila Santos) e dois pelo voto popular (Ávine Pereira e Marcelo Cardoso), garantindo lugar na passarela do AFD 2025.
Criado em 2015 pelo jornal CORREIO, o Afro Fashion Day tem como propósito democratizar o acesso ao mundo da moda e ampliar a visibilidade de profissionais negros em todas as áreas criativas do setor. Ao longo de sua trajetória, o projeto já reuniu mais de 100 mil participantes, 500 modelos e 2 mil profissionais, consolidando-se como um movimento de afirmação, identidade e resistência.
Com o tema “Beleza”, a edição de 2025 vai propor uma reflexão sobre a estética afro-brasileira, a pluralidade dos corpos e o poder da autoexpressão, reafirmando o lugar da moda negra no centro das grandes narrativas culturais do país.
