O Colégio Estadual Odorico Tavares, localizada no bairro da Vitória, uma das mais maiores e mais antigas escolas de Salvador, pode fechar as portas e encerrar suas atividades a partir de 2020. Os fatores que estão sendo analisados são: frequência de alunos nos últimos cinco anos e a capacidade de infraestrutura.
Alunos utilizam as redes sociais para protestarem contra essa hipótese e funcionários lamentam essa possibilidade.
A Secretaria de Educação enviou uma nota ao BNews, onde afirmou que “garante o atendimento” aos estudantes do Ensino Médio e que faz “estudos constantes para a reorganização escolar”. Contudo, um funcionário contrariou esta declaração e informou que não existe diálogo, mas sim “silêncio” por parte da secretaria.
Nesta quarta (4) foi realizado um protesto que contava com a participação de alunos, pais e simpatizantes com a “luta” para impedir a confirmação desta decisão.
Na quinta-feira (28), a direção foi informada que as matrículas para o ano letivo de 2020 foram bloqueadas e, de acordo com o funcionário, foi confirmada a decisão de fechar o colégio.
A situação precária da instituição já chamava a atenção há anos. Em 2017, por exemplo, a cobertura do ginásio de esportes desabou.
Leia a nota enviada pela assessoria da Secretaria de Educação:
“Em relação ao Colégio Estadual Odorico Tavares, a Secretaria da Educação do Estado da Bahia informa que está em diálogo com representantes da comunidade escolar para tratar sobre o ordenamento da oferta.
A Secretaria garante o atendimento a todos os estudantes do Ensino Médio nas escolas estaduais da Bahia e, conforme determina o artigo n° 10 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) n° 9.394/1996, assegura o Ensino Fundamental a partir da colaboração com os municípios. Nesse sentido, a Secretaria realiza estudos constantes para reorganização da rede escolar, considerando a frequência nos últimos cinco anos, a capacidade de infraestrutura para atendimento, existência e escolas próximas com a mesma oferta e capacidade física para recepcionar os estudantes.”