Esporte e música como transformação social são destaques no Festival Negritudes Globo 2025

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Os debates do Festival Negritudes Globo 2025 reforçaram o papel do esporte e da música como ferramentas de transformação social, inclusão e valorização da identidade negra.

Esporte como inclusão e representatividade

Os painéis do Podcast Ubuntu provocaram reflexões sobre a importância do esporte na quebra de ciclos de exclusão.

No painel “Murro na cabeça: o poder do boxe baiano no esporte nacional”, o campeão mundial Acelino Popó Freitas falou sobre como sua trajetória no boxe se tornou um exemplo de superação e inclusão. O medalhista olímpico Hebert Conceição reforçou a necessidade de políticas públicas e de projetos sociais que deem oportunidades para jovens atletas emergirem do anonimato.

Já no painel “O esporte como transformação social”, o nadador Edvaldo Valério, primeiro negro brasileiro a conquistar uma medalha olímpica na natação, compartilhou sua experiência e os desafios enfrentados ao longo da carreira. O jogador do Bahia, Everton Ribeiro, destacou a responsabilidade dos atletas como referências positivas para a juventude negra, inspirando novas gerações.

Música como força de identidade

O painel “Ritmos e sons”, mediado pela jornalista Luana Assis, celebrou a música como expressão cultural e afirmação de identidade.

O cantor Seu Jorge falou sobre a influência de Salvador em sua trajetória como homem negro e celebrou o título de Cidadão Soteropolitano, concedido pela Câmara Municipal de Salvador. Já Russo Passapusso, vocalista da BaianaSystem, destacou como os ritmos da Bahia continuam a atravessar gerações, mantendo viva a essência da cultura afro-baiana.


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