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Justiça determina prisão de DJ Rennan da Penha e mais 10 envolvidos no ‘Baile da Gaiola’

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O Dj se apresentou este ano no Carnaval do Nordeste de Amaralina onde arrastou uma multidão.

Por G1 Rio

A Justiça do Rio determinou nesta quarta-feira (20) a expedição de mandado de prisão de 11 homens envolvidos no “Baile da Gaiola”, maior baile funk do Rio, realizado na Vila do Cruzeiro. Entre eles, Renan Santos da Silva, conhecido como DJ Rennan da Penha. Ele foi condenado por associação ao tráfico de drogas com pena prevista de seis anos e oito meses em regime fechado. 

O DJ foi inocentado em primeira instância, mas depois de recurso do Ministério Público do Rio (MP-RJ) o artista foi condenado.

Na decisão, o desembargador Antônio Carlos Nascimento Amado, da Terceira Câmara Criminal, aponta que Rennan tinha a função de “olheiro” ou “atividade”, relatando a movimentação dos policiais. 

No processo, uma testemunha aponta Renan como “DJ dos bandidos”, “sendo ele responsável pela organização de bailes funks proibidos nas comunidades do Comando Vermelho, para atrair maior quantidade de pessoas e aumentar as vendas”. 

Uma outra testemunha informou que a participação de Renan dentro da organização criminosa, era “informar a movimentação dos policiais, através de redes sociais e contatos no aplicativo WhatsApp”. Ele teria usado as frases “o Caveirão está subindo pela Rua X” e “a equipe está perto do ponto tal” para dar informações aos traficantes. 

A investigação aponta ainda que Renan tinha fotografias ostentando armas de grosso calibre. A defesa de Renan nega as acusações. 

Baile de Gaiola

O “Baile da Gaiola”, organizado por Rennan, já chegou a receber mais de 20 mil pessoas em uma edição em julho de 2018 e durou cerca de 16 horas. 

O jovem ficou famoso na cidade ao transformar batidas de funk. Em março de 2018, o produtor protagonizou uma agressão a um menor de idade, na comunidade em que vive na Zona Norte. 

Redação NES
Redação NES
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