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Kannário critica ‘baixo nível’ no pagode baiano: ‘Não precisa disso’

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Por Julli Rodrigues / Mundo Bahia FM

Atração do Fuzuê desta quinta-feira (3) na Bahia FM, o cantor Igor Kannário falou, em entrevista ao Mundo Bahia FM, sobre a atual cena do pagode baiano. O Príncipe do Gueto disse gostar dos artistas da nova geração, mas criticou o teor das letras presentes nas canções.

“Não gosto muito das letras, mas gosto de todos, porque têm a cultura, o suingue, a música na veia. Eu respeito o momento de cada um e o que cada um canta, até porque eu já estive nessa posição, nesse início, de não entender ainda que existem crianças que nos ouvem, que passam a se espelhar em nós, e passam a querer ser o que nós somos. Tudo de ruim que a gente fizer, elas vão se espelhar, e o mesmo acontece com tudo de bom que a gente fizer”, observou.

Para Kannário, é importante que as novas bandas tomem consciência da responsabilidade que têm enquanto “porta-vozes” do público. “Eu respeito esse momento, porque eles ainda não entendem o tamanho da responsabilidade de ser um porta-voz, porque quando você se torna um cantor, você não é simplesmente um cantor. Você cria fãs, uma nação, pessoas que participam da sua caminhada e acompanham. mas isso é algo que a gente aprende com o tempo. Tem letras que são muito baixo nível e a gente não precisa disso pra enriquecer nossa música. Mas também não posso dizer que não é bom. É bom, porque se não fosse bom, o povo não ia escutar. Mas que você fale da mulher, sensualize, mande ela descer, mas com respeito, mais suave, mais carinhoso”, pontuou.

Kannário ainda considerou que o tempo lhe trouxe um maior amadurecimento e mudou a forma como ele enxerga a música. “Você vai amadurecendo, vai lendo, vai se informando e vai entendendo a importância de Deus ter te dado esse dom, de você conseguir fazer com que várias pessoas te ouçam”, disse.

Redação NES
Redação NES
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