Os versos acima da música de Gabriel O Pensador narra a história do garoto Brazuca. Menino pobre morador da favela que através do futebol driblou o destino e contrariou a perversa rima ?nasce pobre, vira ladrão?, fruto do estigma vivido por todo garoto que habita os bairros periféricos das grandes capitais brasileira. A música poderia servir também como trilha musical para a vida do jovem Esdras da Cruz Marques, 19 anos, morador do Vale das Pedrinhas.
A infância difícil no Vale das Pedrinhas serviu de lição para Esdras. Negro e de família humilde foi alvo de muitas tentações. A chamada ?vida fácil?, onde muitos entram, mas poucos saem fez com que muitos amigos de infância de Esdras acabassem por engrossar as estatísticas policiais. No guetho as autoridades castigam não somente aqueles que vão por caminhos dito obscuros. A repressão do estado é cruel com jovens negros da periferia. Muito perto de onde mora o garoto Esdras foi assassinado covardemente pela polícia o menino Joel.
A imagem do pai e da mãe, que trabalham como cobrador de ônibus e num salão de beleza, respectivamente, pesaram positivamente na cabeça do rapaz. ?Foi difícil. Perdi muitos amigos. Muitos se foram. Outros estão em caminhos errados. Graças a deus sempre tive meu pai e minha mãe do meu lado. A gente sendo do bairro, querendo ou não, as vezes acaba batendo um desanimo. A vida da criminalidade puxa. Graças a deus eu soube lidar muito com isso em minha vida. Não foi fácil. Foi difícil, mas conseguir vencer isso. Muitos não conseguem?, relata.
Os versos acima da música de Gabriel O Pensador narra a história do garoto Brazuca. Menino pobre morador da favela que através do futebol driblou o destino e contrariou a perversa rima ?nasce pobre, vira ladrão?, fruto do estigma vivido por todo garoto que habita os bairros periféricos das grandes capitais brasileira. A música poderia servir também como trilha musical para a vida do jovem Esdras da Cruz Marques, 19 anos, morador do Vale das Pedrinhas.
A infância difícil no Vale das Pedrinhas serviu de lição para Esdras. Negro e de família humilde foi alvo de muitas tentações. A chamada ?vida fácil?, onde muitos entram, mas poucos saem fez com que muitos amigos de infância de Esdras acabassem por engrossar as estatísticas policiais. No guetho as autoridades castigam não somente aqueles que vão por caminhos dito obscuros. A repressão do estado é cruel com jovens negros da periferia. Muito perto de onde mora o garoto Esdras foi assassinado covardemente pela polícia o menino Joel.
A imagem do pai e da mãe, que trabalham como cobrador de ônibus e num salão de beleza, respectivamente, pesaram positivamente na cabeça do rapaz. ?Foi difícil. Perdi muitos amigos. Muitos se foram. Outros estão em caminhos errados. Graças a deus sempre tive meu pai e minha mãe do meu lado. A gente sendo do bairro, querendo ou não, as vezes acaba batendo um desanimo. A vida da criminalidade puxa. Graças a deus eu soube lidar muito com isso em minha vida. Não foi fácil. Foi difícil, mas conseguir vencer isso. Muitos não conseguem?, relata.