Se a vida de jogador de futebol não é fácil com a puxada rotina de treinos e a constante pressão por resultados, imagine como deve ser a vida da mãe dos atletas. Entre gritos, choros, orações e palmas, as mães convivem com essa realidade nos bastidores do jogo.
O NES conversou com duas mulheres que relataram, como é a experiência de torcer pelo filho no jogo de futebol.
“Realmente não é fácil, mas é um orgulho, uma felicidade que explode dentro de mim. No início não gostava, porém, hoje, tenho um enorme prazer de levantar cedo para fazer o meu papel de mãe incentivadora. Confesso, que não preguei o olho de tamanha ansiedade”, desabafa Emile dos Santos.
Ainda de acordo com a mãe do jogador Raí Santos do time Olìmpiacos, existe um ritual que ela faz com frequência. “É quase um mantra, sempre faço uma oração, pois a força de uma oração de uma mãe nunca falha. Converso com Deus e quero sua proteção, além disso, mando ele se ungir, pois, nada de acidentes, problemas, e que tudo possa acontecer bem e saudável. Sei que, Deus guarda meu filho!”, relata os cuidados que possuí.
A desing e manicure contou também que há uma preparação para ser a “mãe de jogador”.
“Não posso descuidar da minha estética de maneira alguma, e tudo isso acontece no dia que antecede o jogo. Normalmente compro roupa, arrumo o cabelo, unha, sobrancelha, sou uma mãe top e alinhada”, diz aos risos.
Valdenice Mendes, 55 anos, reserva sempre tempo na sua rotina de cuidadora de idoso para estar na arquibancada improvisada pela família na torcida. A super mãe não controla as emoções quando o assunto é o seu filho em ação nas quadras. ” Eu choro, grito, esbravejo, e normalmente volto para casa sem voz, bem totalmente roca, mas muito feliz e em família”, vibra a moradora do Nordeste e mãe de William do Internacional.