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Festival Estúdio África: Fotógrafas baianas criam estúdios de rua para fotografar pessoas no Nordeste de Amaralina.

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Artistas convidam público para ser fotografado com estética africana, retrô e estilizada. O evento gratuito acontece neste sábado(12), no Nordeste.

O Nordeste de Amaralina será ocupado pelo Festival Estúdio África, no próximo sábado dia 12 de novembro. Resultado da residência artística com a fotógrafa africana Fatoumata Diabaté, fotógrafas baianas que participaram da experiência vão montar seus próprios estúdios de rua, convidando transeuntes e moradores locais a serem retratados em uma atmosfera retrô e estilizada, aos moldes das fotografias apresentadas por Fatoumata. A segunda ação acontece na rua Teles de Menezes, na frente do estúdio Império Tatoo, localizado no Nordeste, com Ana Dumas, Larissa Paixão e Marina Alfaya. A participação é livre e gratuita.

Ao todo serão instalados cinco estúdios de rua. Cada trio de fotógrafas irá montar seu estúdio com base em um recorte temático dos anos 1970/80. Nesse primeiro estúdio, Ana, Larissa e Marina destacam o universo do reggae baiano: músicas, moda, capas de discos, vitrolas, garrafas da bebida cravinho, entre outros símbolos e objetos presentes no imaginário cultural deste período.

As pessoas fotografadas terão acesso virtual aos seus retratos, além de terem liberdade de realizar sua selfie no espaço.

O Festival segue uma vez a cada semana passando por diferentes bairros de Salvador: Liberdade, Itapuã, Ribeira e no Festival Paisagens Sonoras em Santo Amaro. Sempre nas manhãs de sábado, exceto na Liberdade e Santo Amaro que acontecem na sexta-feira.

A programação completa pode ser consultada nas redes sociais do projeto: @estudioafrica.ba (Instagram e Facebook). Essa é a última etapa do projeto Estúdio África em 2022. Idealizado pela antropóloga Goli Guerreiro, o projeto tem como objetivo atuar na formação, intercâmbio e difusão da estética da fotografia africana.

O projeto Estúdio África: Conexão Mali-Bahia foi contemplado pelo Edital Setorial de Artes Visuais 2019 e tem apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda, Fundação Cultural do Estado da Bahia e Secretaria de Cultura da Bahia. É uma realização da Ana Camila Comunicação & Cultura e conta com a parceria do Consulado da França em Recife, do Goethe-Institut Salvador-Bahia, da Casa do Benin, da Prefeitura de Salvador e do Festival Paisagens Sonoras.

Sobre o Estúdio África

O Estúdio África foi idealizado pela antropóloga Goli Guerreiro com o objetivo de atuar na formação e difusão da estética da fotografia africana. Sua primeira edição aconteceu em Salvador, em 2017, como ação premiada pelo Arte Todo Dia da FGM. Amparado em pesquisa sobre fotografia africana, o Estúdio África instalou um estúdio de rua e criou a Coleção Salvador. Frequentadores da feira livre do bairro de Castelo Branco foram convidados a se deixar fotografar como em África, com fundos decorativos pintados em grafite pelo artista visual Eder Muniz. A Coleção Salvador foi composta por 50 retratos, apresentada no Centro Cultural Barroquinha e na Bienal de Artes Visuais do Mercosul, em Porto Alegre. Em 2018, através de edital de mobilidade artística da Secultba, o Estúdio África cruzou o Atlântico a convite do dramaturgo senegalês Mamadou Diol, criador do grupo de teatro Kaddu Yaraax. Um fundo decorativo inspirado em Salvador foi criado e instalado no bairro de Yarrax e a comunidade foi fotografada para a criação da Coleção Dakar. Esta Coleção foi apresentada no Goethe-Institut Salvador-Bahia.

Acompanhe em:
@estudioafrica.ba (Instagram e Facebook)

Redação NES
Redação NES
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