O mês de junho é tempo de celebrar um dos santos mais populares. Ao longo de treze dias, contados a partir do dia (1º), fiéis se reúnem para a tradicional trezena de Antônio. Além da trezena, ao fim de cada noite é oferecido um copo de munguzá aos participantes, como manda a tradição.
A celebração acontece anualmente na família do morador do Nordeste de Amaralina, Ualace Almeida Amorim, 33 anos. O costume começou ainda na sua infância quando seu avô reunia a família para render homenagens ao “santo casamenteiro”. Após, seu falecimento a família deu continuidade ao legado.
“Eu sou de família de axé, seguimos os preceitos da ancestralidade, começou com meu avô, mas já está na terceira geração. Todos os anos rezamos”, revela o morador do Nordeste.
Ainda de acordo com o morador da Terceira Travessa Reinaldo de Matos, a família da sua esposa já possuía também uma forte ligação com a tradição.
“Eles também carregam uma devoção muito forte pelo santo. Coisas de Toinho. Risos. Tudo começou com a avó dela, e depois, passou para sua tia, que foi acometida por um câncer e faleceu, porém, nos presenteou com a imagem do santo, e assim, unimos as nossas famílias e amigos para agradecer e render graças em nossas vidas”, revela Ualace.
Hoje é o grande dia do “protetor dos pobres”, que tem fama de “santo casamenteiro”, nas paróquias São José de Amaralina, Santo André e Cristo Redentor a missa celebrativa acontecerá às 19 horas.
Viva Santo Antônio!!!
