O último domingo (15) foi de festa, emoção e reencontro na Rua Nove de Janeiro, no bairro da Santa Cruz. A tradicional Quermesse da Graça, organizada pela comunidade da Capela Nossa Senhora das Graças, celebrou 30 anos de história com uma edição especial que tomou conta da rua e foi marcada por elogios de quem participou.

Um dos momentos mais marcantes da tarde foi a homenagem a figuras importantes da história da Quermesse e da comunidade: Dona Nega, Dona Dete (in memoriam), Sr. Quinca (in memoriam), Sr. Toti, Messias (in memoriam), Dona Dora e Vera Lúcia, idealizadora da festa.
Durante a animação do evento, Vera Lúcia falou com emoção sobre a origem da quermesse. “Essa ideia não veio de mim. Veio de Deus. Eu só fui um instrumento. Eu era jovem quando senti que a gente podia reunir o povo, fazer barracas, brincar, ajudar a igreja e celebrar nossa fé de um jeito alegre. E ver hoje, 30 anos depois, esse evento ainda vivo, inovando, com brinquedos para as crianças, churrasco, e tanta gente envolvida… meu coração se enche de gratidão”, disse.
Quem também celebrou a data com alegria foi Jaciara Moraes, conhecida como Jau Pequena.
“A quermesse completando 30 anos hoje, comemorando com muita alegria, muita animação, com esse povo lindo, essa comunidade que eu participo há anos. Para mim, a importância é o encontro. Estar com pessoas maravilhosas, com a comunidade de Nossa Senhora das Graças. Sempre juntos com comidas típicas, alegria e emoção. E vamos que vamos, ano que vem tem mais! Participem!”, celebra.

O padre Rafael, pároco da Paróquia Santo André, também destacou a importância da quermesse para a comunidade. “Estamos aqui na Rua 9 de Janeiro, em Santa Cruz, celebrando mais uma edição da Quermesse da Graça, que esse ano completou 30 anos. É um momento de confraternização que já faz parte da cultura local. É promovido pela paróquia, mas quem faz acontecer é a comunidade. É um tempo de fraternidade, de convivência, de famílias reunidas. Um espaço onde todos se juntam para viver o São João, o forró, aquilo que é tão próprio da nossa cultura”, finaliza.