Um dos momentos mais marcantes do Festival Negritudes Globo 2025, realizado em Salvador, foi a troca de experiências e reflexões durante os painéis que discutiram identidade, afeto e humor como instrumentos de afirmação para a população negra.
Representatividade e afeto em debate
O painel “O que que a Bahia tem?”, mediado pela apresentadora Rita Batista, emocionou o público ao tratar da importância da representatividade. A influenciadora e ex-participante do BBB 25, Aline Patriarca, se emocionou ao rever no telão o momento em que retirou as tranças durante o reality — gesto que reacendeu debates sobre como os padrões de beleza ainda pressionam corpos negros.

A educadora e atriz Edvana Carvalho destacou o protagonismo de sua personagem no remake de Vale Tudo, ressaltando que seu papel foge dos estereótipos presentes na versão original. Já a cantora Melly relembrou a trajetória de sua avó, que migrou para Salvador em busca de dignidade, evocando memórias de resistência e reexistência que atravessam gerações.
Humor como estratégia de sobrevivência

No painel “Humor é coisa de família preta”, o mediador Felipe Velozo conduziu uma conversa descontraída, mas cheia de significados. O humorista e ator Paulo Vieira, o comediante baiano Luís Miranda, a roteirista Nathalia Cruz e o produtor Rudson Martins mostraram como o riso é uma poderosa ferramenta de crítica social e uma estratégia de sobrevivência para a população negra.
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