Dando inicio a nossa serie de entrevistas com os candidatos a deputado federal e estadual o nosso convidado desta semana é o Vereador de Salvador e candidato a deputado Estadual pelo Partido dos Trabalhadores Luiz Carlos Suíca.
Representando a força da população da periferia, o vereador de Salvador Luiz Carlos Suíca (PT), de 50 anos, foi reeleito em outubro de 2016 para mais quarto anos de mandato na Câmara Municipal. De origem humilde, o edil chega à 18ª Legislatura (2017-2020) com a responsabilidade de ampliar os debates sociais e econômicos da capital baiana.
Em seu perfil, a luta começa desde criança, quando, aos 2 anos, perdeu sua mãe, uma vendedora de acarajé que trabalhava para dar melhor qualidade de vida para seus filhos. Foi adotado e criado por uma família. Aos 12 anos, Suíca conheceu o pai e já morava com os irmãos mais velhos. Foi criado na região de São Gonçalo do Retiro, onde foi alfabetizado na Escola Municipal Murilo Celestino. Em seguida, foi para o Colégio Estadual Hildete Bahia, no bairro de Pernambués.
Formou-se em História pela Universidade Católica do Salvador e chegou a cursar Gestão Ambiental. Por conta dos compromissos políticos e sindicais, trancou o curso de Direito. Ingressou na antiga Empresa Municipal de Limpeza Urbana (Limpurb) sem perder o foco na educação. Em 1992, aos 22 anos, começou a atuar no Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Pública, Asseio, Conservação, Jardinagem e Controle de Pragas Intermunicipal (Sindilimp-BA). Foi coordenador-geral do sindicato por três anos. Também dirigiu o Departamento Jurídico do Sindilimp-BA. Suíca é filiado ao Partido dos Trabalhadores há mais de 20 anos.
Tem como meta de mandato junto à Câmara Municipal de Salvador defender a educação pública de qualidade, políticas públicas e sociais. Pauta ações de combate à homofobia, ao racismo, à intolerância religiosa e à violência contra a mulher – autor de projeto que regulamenta a presença de doulas em partos. Suíca presidiu a Comissão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente, foi membro da Comissão de Reparação da Câmara e foi vice-presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Foi ouvidor-geral da Câmara de Salvador e teve como meta ampliar as atividades e formular projetos para melhorar a qualidade de vida da população mais pobre. A proposta era ouvir as demandas, atuar para melhorar a qualidade de vida das pessoas e auxiliar a Câmara para fortalecer mulheres, negros, LGBTs, deficientes físicos, além de buscar melhorar os serviços e políticas públicas nos bairros periféricos.
