O mar é parte da identidade do Nordeste de Amaralina. Ele é lazer, sustento e ponto de encontro, mas também pode ser perigoso. No inverno e em dias de ventos fortes, as correntes se intensificam e exigem atenção redobrada.
O jovem Lucas, 18 anos, morador da Santa Cruz, morreu afogado no último domingo (7). Uma tragédia que revela um problema conhecido: praias de Salvador continuam sem sinalização adequada e sem postos de salva-vidas em locais de risco.
Vai inverno, vem verão, volta inverno… e nada muda. Frequentadores relatam que os pontos de corrente de retorno na Amaralina já causaram diversos acidentes, muitos evitáveis com medidas simples. “É desesperador ver que acidentes continuam acontecendo em locais onde sabemos que o risco existe”, desabafa Maria dos Santos, moradora da Santa Cruz há 46 anos.
A comunidade exige placas de sinalização visíveis, fiscalização constante e postos de salva-vidas permanentes. O mar não pode ser um perigo para quem ama e vive a praia. O poder público precisa agir e a comunidade está de olho.
