Oi, gente… Me chamo Estefane (nome fictício), tenho 25 anos e moro na Santa Cruz. Tem uns dois meses que comecei a treinar em uma academia aqui no Nordeste de Amaralina. A ideia era cuidar do corpo, da saúde e da autoestima… mas o que eu não esperava era que um simples treino fosse virar um turbilhão de sentimentos dentro de mim.
Desde o primeiro dia, meus olhos grudaram em um certo instrutor. Ele é alto, tem aquele sorriso fácil, um jeito firme e ao mesmo tempo suave. Quando passa pelos aparelhos corrigindo os alunos, parece que o tempo desacelera. Mas confesso: quando ele tira a camisa no fim do treino, eu perco completamente o foco. Aquelas costas largas, o suor escorrendo devagar… eu preciso me controlar pra não demonstrar demais.
Tem dias que fico tão mexida que mal consigo prestar atenção nos exercícios. É uma mistura de encantamento, desejo e curiosidade. Ele fala comigo de forma profissional, claro, mas às vezes sinto que tem um brilho diferente no olhar… ou talvez seja só coisa da minha cabeça querendo acreditar.
Já fucei as redes sociais dele. Não tem sinal de namorada, esposa, nem filhos. Isso só me deixa mais confusa: como um homem como ele ainda está solteiro? Será que ele já percebeu meu interesse? Será que me acha bonita? Ou sou só mais uma aluna entre tantas?
Outro dia, pra aliviar tudo o que eu estava sentindo, fui pra casa depois do treino e fiz algo diferente. Tomei um banho demorado, coloquei minha música preferida e me deixei imaginar… fechei os olhos e criei um mundo só meu, onde ele estava ali, me tocando, me desejando. Foi uma forma de viver com intensidade aquilo que eu ainda não tenho coragem de buscar na realidade.
A verdade é que, apesar do desejo, existe um bloqueio dentro de mim. Eu sou muito insegura com o meu corpo, com a minha aparência. Às vezes me olho no espelho e não vejo o que ele poderia enxergar de especial em mim. Talvez por isso eu ainda não tenha vivido certas experiências que muitas mulheres da minha idade já viveram. Eu nunca me senti desejada de verdade, e morro de medo de me abrir e ser rejeitada.
Por isso estou aqui, escrevendo essa história… pra desabafar, sim, mas também pra pedir ajuda. Como é que a gente cria coragem pra se aproximar de alguém assim? Como deixar de lado o medo e dar espaço pro desejo se tornar realidade?
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