Uma situação ocorrida na manhã de ontem na Escola Municipal Santo André, no Vale das Pedrinhas, deixou revolta a dona de casa Shirley Santos. De acordo, com Shirley seu filho, Richardson Sá de Jesus, nove anos, aluno do terceiro ano, teve seu cabelo cortado pela professora, identificada com Tatiane.
Shirley explica que o filho chegou em casa chorando e aos prantos contou ocorrido: “Ele chegou em casa chorando e dizendo: “Minha mãe, olha o que a professora fez comigo… “. Ele aí virou a cabeça e me mostrou o cabelo cortado. Ainda de acordo com a dona de casa, a criança já vinha sofrendo com as implicâncias da professora, mas o que de fato teria motivado o ocorrido foi porque Richardson não teria entregue à ela um aviso enviado pela professora. “Meu filho já vinha sendo perseguido com as implicâncias dessa professora. Ele já estava na fila para sair junto com os amiguinhos, ela não teve o que fazer, reclamou com ele e cortou o cabelo do menino com uma tesoura. Isso não é justo. Não está certo. Ela tem que pagar pelos erros dela. Essa mulher não é digna para ser professora”.
Revoltada, Shirley foi à escola e foi atendida pela diretora. “A diretora pediu que eu tivesse calma e que iria até a sala chamar a professora para conversar comigo, mas ela já tinha ido embora. Eu disse que a professora tinha que me chamar e conversar comigo, não fazer isso com meu filho. Daqui a pouco ela faz uma coisa pior. Minha outra filha também estudou nessa escola e já apanhou de uma professora. Na ocasião fui lá e nada adiantou. Eu disse que ia prestar uma queixa e ela disse que tudo bem, que era eu direito.
Procurada pela nossa reportagem, a equipe gestora da instituição enviou a seguinte nota: “A escola está analisando cuidadosamente a situação apresentada pela família junto à professora e a outros funcionários. Até o momento, não foi constatado que a professora tenha cortado o cabelo da criança. Trata-se, inclusive, de uma atitude que não condiz com a prática da Rede Municipal de Educação, cujos educadores são profissionais capacitados e que cumprem seu trabalho de forma séria e competente. Apesar dessa certeza, asseguramos que o fato está sendo apurado e a família acolhida. A maior preocupação da Escola é preservar a integridade dos alunos, bem como dos professores e funcionários. Ressaltamos que o diálogo é o instrumento mais importante na resolução dos conflitos”.
