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Vacina tríplice viral pode proteger contra o coronavírus, dizem cientistas

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A vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, pode prevenir também a infecção pelo novo coronavírus, dizem cientistas citados pelo jornal britânico “The Sun”. Especialistas da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, afirmam que a imunização – administrada normalmente no Brasil aos bebês com 12 meses de idade, com a segunda dose aos 15 meses – pode ser a razão pela qual as crianças não são tão severamente afetadas pela Covid-19.

Segundo explica a publicação, os pesquisadores descobriram que as principais proteínas dos vírus de sarampo, caxumba e rubéola têm uma similaridade inesperada com certas proteínas do coronavírus.

Mas o estudo, que ainda não foi revisado por outros cientistas, diz que administrar a tríplice viral a grupos etários de risco ainda precisa de considerações adicionais para ser considerada uma intervenção segura e apropriada. Os especialistas reiteraram que são necessárias pesquisas detalhadas em grandes populações humanas para determinar se a vacina pode reduzir a gravidade da Covid-19.

No Reino Unido, diz o “The Sun”, 95% das crianças de 5 anos tomaram a primeira dose – a meta da Organização Mundial de Saúde (OMS) -, mas apenas 87,4% tomaram a segunda. No início deste mês, especialistas revelaram que essa queda colocou os britânicos em risco de uma epidemia de sarampo durante o surto de coronavírus.

A Unicef ​​estimou que 117 milhões de crianças em 37 países podem não ser imunizados, pois a Covid-19 força o distanciamento social e pressiona os serviços de saúde. Além disso, muitos jovens adultos nascidos no fim dos anos 90 e início dos anos 2000 não tomaram a tríplice viral quando eram crianças.

Isso porque, em 1998, o médico britânico Andrew Wakefield ganhou as manchetes ao redor do mundo alegando que havia uma ligação entre a vacina e o autismo. Acredita-se que suas descobertas – publicadas na revista médica “The Lancet” – tenham levado a preocupações generalizadas entre os pais sobre dar a vacina a seus filhos.

A Lancet desmentiu a história em 2010, depois que o artigo de Wakefield foi considerado “desonesto” pelo Conselho Médico Geral. Mais tarde, ele foi expulso antes de seu estudo ser declarado fraudulento pelo “British Medical Journal”, em 2011.

Redação NES
Redação NES
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