A paralisação dos rodoviários, realizada neste domingo (7), refletiu negativamente na rotina dos moradores do Complexo Nordeste de Amaralina. O esquema alternativo com veículos do transporte complementar, os populares ‘amarelinhos’, colocados pela Prefeitura, não supriu a demanda dos usuários do transporte público do Nordeste, Vale das Pedrinhas, Santa Cruz e Chapada do Rio Vermelho.
Como descreve Lúcia Santos, 36 anos, que precisava se deslocar no domingo para seu trabalho:
“Entendo que é justo a busca por melhorias, mas nós não temos outra opção de deslocamento, ficamos prejudicados”, lamenta a cozinheira. O pedreiro, Lucas Alves, 38 anos, reclamou que teve seu orçamento de lazer triplicado, pois recorreu aos motoristas de aplicativos e levou um baita susto.
“Rapaz, mesmo sabendo que haveria a paralisação, combinei de sair com a família, momento de lazer no domingão. Não tinha ônibus, fui na segunda opção, o Uber, mas me deparei com corridas de poucos quilômetros com os valores altíssimos. Teve estimativa que uma corrida que pagaria em dias normais 25,00, hoje, estava quase, 42,00. Difícil situação. O dia de lazer com a família que gastaria em média algo barato, no domingo, triplicou o custo”, desabafa.