G1
Após duplicarem em uma semana, os casos de Covid-19 no mundo ultrapassaram a marca de 1 milhão na tarde desta quinta-feira. Segundo o levantamento realizado pela AFP, já são mais de 1 milhão de infectados pela doença – destes, mais de 500 mil estão na Europa e mais de 217 mil nos Estados Unidos. O número de mortos já passa de 51 mil.
Desde que Wuhan, marco zero da pandemia, registrou seu primeiro caso em dezembro, foram necessários 67 dias para que o número de pessoas infectadas no mundo alcançasse 100 mil. Para que os casos chegassem a 200 mil, passaram-se apenas 11 dias. Seis dias adiante, em 24 de abril, já eram 400 mil diagnósticos. O número de infecções bateu a casa dos 500 mil há exatamente uma semana, no último dia 26.
Frente à pandemia, cerca de metade da humanidade – algo em torno de 3,9 bilhões de pessoas em mais de 90 países – foi orientada ou obrigada a se isolar socialmente. Para mais de 2,7 bilhões em 49 países ou territórios, o confinamento é uma ordem. Na maioria dos casos, a população pode sair de casa apenas para trabalhar, comprar produtos básicos ou ir ao médico. Em ao menos outros 10 locais, entre eles o Brasil, há em vigor orientações para permanecer em casa. Em outros 26, há toques de recolher em ativa.
A velocidade de crescimento de novos casos, no entanto, mostra que as medidas não vêm sendo suficientes para conter a pandemia em boa parte dos países. As consequências socioeconômicas da crise de saúde crescem dia a dia: milhões de pessoas já perderam seus empregos, setores inteiros foram afetados e os mercados pelo mundo têm pela frente um panorama nada animador.