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Gestora do colégio Dionísio fatura importante premiação

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“Educar é aprender a dizer a sua palavra, constituir-se como sujeito para construir a sua própria história.” (Paulo Freire)

Ilca Guimarães, diretora do Colégio Estadual General Dionísio Cerqueira, localizado no bairro Santa Cruz, vem promovendo verdadeiras transformações na referida unidade escolar.  A educadora é fundadora do Núcleo de Empoderamento, Linguagem e Tecnolgia (NELT), iniciado no Colégio Teodoro Sampaio, no bairro de Pirajá, e atualmente implantado no Dionísio.

“O carro chefe do NELT é o projeto “Robô aspirador: preto não é preguiçoso. É a mãe e o pai da ciência”.  No projeto, temos aulas de robótica. Os alunos já até criaram um robô. Conseguimos também adquirir uma impressora 3D para a escola, os alunos aprenderam a manusear a impressora, assim como também aprenderam a desenvolver aplicativos”.

“Vamos participar da “Feira de Ciências da Bahia”, que acontece agora em novembro. Além do “Robô aspirador: preto não é preguiçoso, é a mãe e o pai da ciência”, temos o projeto “Subjetividades raciais”, que investiga as questões de raça entre os estudantes. Vai ocorrer agora, entre os dias 08 e 10 de novembro, no Centro Panamericano de Judô, que fica localizado em Lauro de Freitas”, acrescenta.

O trabalho realizado à frente do Dioníso, inclusive, tem lhe rendido alguns prêmios. Natural de Andaraí, na Chapada Diamantina, Ilca foi recentemente agraciada com a premiação “Educar com equidade racial e de gênero”, promovida pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT). Em 2022, recebeu da Associação LGBT Laleska D” Capri” o prêmio “Mulheres Negras que movimentam a região Nordeste de Amaralina”.

 “Sempre digo que sou uma professora de quebrada. Trabalho para os meus. Aqui na periferia, apesar dos poucos investimentos, temos uma diversidade muito grande de talentos”, ressalta a docente.

“Fiz vestibular pensando em medicina, mas queria fazer letras como 2ª opção por quê gostava muito de ler. Depois fui entendendo que não podia fazer medicina porque não podia nem a imagem de gente machucada. Tempo depois passei em letras, comecei a cursar, me formei. Depois de graduada fiz concurso para o estado, fui chamada e fui me apaixonando…”, completa.

Daniela Vasconcelos
Daniela Vasconceloshttp://www.nordesteusou.com.br
Poeta nas horas vagas e com grande gosto por letras e comunicação no geral.

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