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[Talento NES] Quem disse que balé é coisa somente de meninas? Conheça a história de Jeferson Oliveira renomado bailarino de Salvador.

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O jovem Jeferson Oliveira, de 22 anos, morador do Nordeste de Amaralina, teve a influência da dança em sua vida desde muito cedo por conta de sua irmã mais nova Maria Jane. “Porque ela fazia ballet clássico desde pequena, com isso todas as apresentações em que ela estava eu ia pra prestigiar e assistir, com o passar do tempo fui gostando da dança em si e todos os seus estilos”, falou Jeferson.

Em 2017 Jeferson entrou para o ministério de dança e juntou-se ao grupo de teatro na igreja ao qual congregava, com isso foi desenvolvendo o seu lado artístico. Logo foi contratado como jovem aprendiz no ‘Instituto Sagrado Coração de Jesus’, exerceu a função de produtor de eventos, onde também teve aulas relacionadas a arte e cultura.

“Me possibilitou abrir a mente para muitas coisas. Conheci professores  muitos bons em dança, teatro, moda, música e entre outras coisas que a matéria arte e cultura abrangia. Aproveitei e extraí muita coisa desse tempo trabalhando no instituto”, lembrou o jovem.

No ano de 2019 o rapaz participou do concurso “Beleza Black”, onde também conheceu uma das maiores agências de modelos da Bahia a ONE MODELS, na competição Jeferson conseguiu alcançar o top 10. O jovem participou de outros concurso como o “AFRO FASHION DAY 2020”, proporcionado pelo jornal Correio24horas. Onde foi finalista entre 117 concorrentes, dentre eles homens e mulheres. “Foi uma das minhas maiores alegrias e realizações”, disse contente o jovem.

O interesse pelo ballet clássico entrou na vida de Jeferson no final de 2018. “Dei início no ‘Ballet Daniela Novais’, fica aqui no Nordeste de Amaralina. Com uma professora muito dedicada e capacitada”, pontuou.

O jovem conta também dos preconceitos que sofreu ao fazer ballet e diz que não abaixou a cabeça, usou do preconceito como incentivo. “No início do ballet foi muito difícil por causa de pessoas que não entendiam que homem também faz ballet e que não é só meninas que podem fazer. Era difícil… Mas com o tempo eu fui deixando essas coisas de lado e quis a minha evolução e segui no Ballet Clássico”, lembrou Jeferson.

No final de 2019 Jeferson iniciou sua carreira nos palcos, participou do espetáculo “O Quebra Nozes”, onde interpretou o pai de Clara, que estava no primeiro ato do espetáculo. Nessa atração o jovem também fez “Dança dos Russos”, “Dança Valsa das Flores” e “Rei do Gelo e Fada Açucarada”.

“Na Dança Rei do Gelo e Fada Açucarada que é um “ Pás de Deux” um temo francês que significa “Passo de dois”. Essa foi a dança em que mais tive prazer e a que fiquei mais ansioso, pois era a dança que encerrava o espetáculo,tive muita dificuldade pois era o meu primeiro espetáculo e tem aquela coisa da “primeira vez” e tudo mais, porém com muito ensaios deu tudo certo”, disse o jovem.

Nem tudo é mar de rosas, Jeferson confessa que muitas vezes pensou em desistir, mas teve o apoio e incentivo da amiga para continuar. “Dancei com Amanda Barros uma bailarina ótima e uma amiga de verdade, muitas vezes eu falava que iria desistir da dança, mas ela me dava confiança e estimulava a continuar, agradeço a ela de coração cheio e grato”, diz Jeferson.

Jeferson conta sobre suas dedicações nos ensaios e do quão grato ele é a sua professora . “Ensaios esses que por muitas vezes começava às 21:30 e terminava às 23:30, tudo isso proque eu queria poder mostrar que tudo que fiz iria valer a pena. Sou grato a minha professora Daniela Novaes, que se disponibilizou a me ajudar em todo espetáculo, ela confiou em mim e me deu um dos papeis de destaque”, conta o moço.

No final de 2019 o jovem também fez uma participação no espetáculo da “ Rubi Cia de dança”. “A dança pra mim é uma das minhas maiores paixões como a moda e o teatro e gosto de falar que eu amo a arte, a dança, a moda, o teatro e isso são coisas que eu posso fazer com felicidade no coração”, finalizou o jovem.

Redação NES
Redação NES
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